Com assertividade, Ludmilla vem há três anos investindo na carreira de sambista. Talvez ela nem pense assim, mas funk é gênero passageiro, precisa de rebolado, de explorar a sensualidade, de conquistar o público “lacrando” com palavrões e atitudes. E um dia a bunda cai, a audiência se cansa e inevitavelmente perde-se prestígio. Mas com o samba, o mais tradicional gênero brasileiro, é muito diferente. Tem muita gente que gosta de dançar (as coreografias são mais suaves, menos apelativas) mas também há quem apenas queira ouvir e apreciar, sobretudo quando a canção é bem interpretada. Há poucas novidades femininas no mundo do samba. E Ludmilla certamente é a melhor delas.


Por tudo isso, seu show “Numanice”, no qual ela canta sucessos do samba (próprios e de terceiros) tem lotado os espaços por onde passa. O show, vale dizer, é baseado no projeto discográfico que já teve dois audiovisuais lançados, e ganhou no ano passado o Latin GRAMMY na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode. Neste mês, ela se apresenta com o show nas cidades de Recife (dia 14), Florianópolis (18) e Curitiba (25).

Nos próximos dias 2 e 3 de dezembro, a cantora estará em São Paulo, se apresentado no Clube Esportivo Tietê, zona norte da cidade. Em princípio seria apenas uma apresentação, dia 2, mas como os 20 mil ingressos se esgotaram em menos de uma hora, Ludmilla e sua equipe anunciam agora um show extra para o dia 3, que certamente vai lotar também. Afinal, ao contrário do que disse (erroneamente) um dia Vinícius de Morais, São Paulo não é, nem nunca foi o “túmulo do samba”. Pra gente boa como Ludmilla e seu projeto “Numanice” sempre haverá espaço e interesse do público.

Fonte: Gilmar Laurindo Portal Sucesso/Fotos: Divulgação

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