O TikTok
(aplicativo mais usado no mundo para divulgação de vídeos curtos) e Ecad
(Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) anunciam hoje um acordo para
o pagamento de direitos autorais no Brasil, garantindo uma nova fonte de
receita para compositores, editoras musicais e artistas. Este acordo inclui
ainda o pagamento retroativo pelo uso de músicas na plataforma, estabelecendo
uma parceria para o futuro.
“Essa
primeira parceria entre o Ecad e o Tik Tok é mais um importante passo para a
indústria da música no Brasil e para os autores e artistas no nosso país. Este
acordo não poderia chegar num momento mais oportuno para compositores e
artistas, que agora precisam mais do que nunca dessa renda digital. O Ecad vem
trabalhando duro para fechar acordos importantes como esse”, comenta Isabel
Amorim, superintendente executiva do Ecad.
“Estamos
entusiasmados com essa parceria firmada entre o TikTok e o Ecad no Brasil. Com
esta cooperação, vamos estimular o crescimento de novas fontes de receita para
autores e editores utilizando o dinamismo da nossa plataforma. Estamos animados
para oferecer esse fantástico conteúdo musical para nossos creators incríveis”,
reforça José María Escriña, diretor de Licenciamento Musical e Parcerias do
TikTok para a América Latina.
“O
contrato foi firmado para enriquecer a experiência dos usuários e dos criadores
das músicas disponíveis através da plataforma, ajudando-os a espalhar sua música
em canais ilimitados. TikTok é o lugar para talentos emergentes e muitos
artistas de ponta que apresentam suas visões criativas através dos formatos de
vídeo. A plataforma promove e estimula a descoberta de músicas apresentando-as
em um novo contexto, construindo simultaneamente pontes para artistas e
criadores se conectarem a audiências globais e impulsionando seus negócios”,
informa o comunicado enviado à imprensa.
Vale destacar o trabalho do Ecad e das associações de autores que o compõem no sentido de buscar formas de cobrança sobre o uso de música — sobretudo em rubricas novas, como distribuição e uso de música de forma digital –, além de negociar com setores que estão inadimplentes no recolhimento de direitos autorais. Tudo isso ajudou para que a queda na distribuição aos titulares em 2020 — quando a pandemia paralisou o país durante nove meses e afetou as atividades dos mais diferentes setores — fosse de “apenas” 20%, comparado a 2019.
Fonte: Portal Sucesso/Foto: Divulgação