Importante nome da cena urbana nacional, o traper cearense Matuê promove seu novo single, “Quer Voar”.  A faixa chega às plataformas, incluindo vídeo no YouTube, quase um ano após ele lançar o badalado álbum ‘Máquina do Tempo”, que ainda faz muito sucesso no ambiente online. Detalhe: em apenas 24 horas, o clipe foi visto cinco milhões de vezes, número considerado impressionante até mesmo pela plataforma de vídeos.

“Matuê abriu as portas para que 2020 se tornasse o ano em que o trap, gênero derivado do hip-hop, dominaria o Brasil. O pioneirismo do artista ficou evidente desde a sonoridade marcante de suas músicas até a estratégia inovadora de marketing, encabeçada por sua agência 30PRAUM, junto com sua gravadora Sony Music. O sucesso foi arrebatador e as sete músicas do projeto ‘roubaram o pódio’ dos charts nacionais — todas estrearam imediatamente no Top 15 do país, com a faixa-título ocupando o primeiro lugar. Em seguida, o rapper lançou em parceria com Teto, também artista da 30PRAUM, o hit “M4”, que permaneceu no Top 5 de músicas mais tocadas do país por mais de dois meses consecutivos”, lembra a gravadora em comunicado à imprensa.

Para a divulgação do novo single, Matuê decidiu ir além em seu plano — ‘de outro mundo’ — de divulgação. Em posts divulgados em seu próprio Instagram, o artista surgiu, caracterizado como vampiro, retirando o próprio sangue e colocando-o em pequenos frascos, que usou para criar pingentes para colares. Em seguida, colocou os apelidados “Colares de Sangue” à venda em seu site. O “preço?” Apenas a “alma” dos compradores.

A polêmica ação causou a enorme comoção que já se esperava para seus próximos lançamentos, e dividiu opiniões nas redes sociais. Enquanto isso, painéis digitais espalhados pelo Brasil traziam o cantor de cabeça para baixo, com os dizeres “Vendo sangue, compro almas”. Fãs e celebridades debatiam na internet a real motivação do cantor com a ação, espalhando elogios à sua constante inovação conceitual. Em igual proporção, porém, vieram as críticas.

O resultado da ação, apesar das críticas, foi um sucesso. Com a divulgação do lançamento, em poucos dias foram arrecadados milhares de cadastros de fãs interessados em “vender” suas almas em troca dos Colares de Sangue. A ação, disse o cantor, teria um desfecho surpreendente com objetivo social, já que seria uma forma de arrecadar cadastros para uma campanha de doação de sangue através do Hemotify, plataforma que visa unir potenciais doadores aos hemocentros mais próximos. “A falta de estoque de sangue nos hemocentros e a escassez de doadores é um problema histórico no Brasil”, relata Fernando Berwanger, idealizador do Hemotify. “Com a pandemia do COVID-19, esse problema se intensificou. Hoje, mais de 10 milhões de brasileiros dependem diretamente da doação de sangue para sobreviver. Nos unimos ao Matuê para divulgar esse problema e mostrar ao público que doar sangue é seguro e necessário”. Em tempo: Na noite do último dia 10, Matuê participou do evento online “Quer Voar Experience”, para promover o novo single.

Fonte: Portal Sucesso/Foto: Divulgação

                          Confira o clipe de “Quer Voar”, novo lançamento do traper Matuê:

 


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