Pelo sexto ano consecutivo, o mercado fonográfico brasileiro apresenta crescimento em seus valores totais, atingindo em 2021 R$ 2,11 bilhões (391 milhões de dólares), o que representa um crescimento de 32% em relação ao ano anterior. O Brasil ocupa atualmente a 11ª posição geral no ranking mundial do IFPI. Na América Latina, o crescimento foi de 31,2% em relação ao ano anterior e o mercado brasileiro foi o que mais cresceu na região (32%), seguido do México (27,7%). A informação consta dos relatórios anuais da IFPI (Federação internacional da Indústria Fonográfica) e Associação Pró Música, que congrega as maiores empresas brasileiras do setor.


O crescimento do mercado brasileiro em 2021 foi, mais uma vez, majoritariamente influenciado pelas receitas de streaming, que subiram 34,6% em 2021, atingindo R$ 1,8 bilhão. Os valores desta modalidade são responsáveis por 85,6% das receitas totais do setor. Considerando apenas as vendas físicas e digitais o mercado brasileiro cresceu 34,2% atingindo R$ 1,8 bilhão. Já a arrecadação de direitos de execução pública para produtores, artistas e músicos atingiu R$ 280 milhões, um aumento de 19,1% em relação a 2020, ano mais impactado pela pandemia neste segmento de receita.

“O mercado total atingiu R$ 2,1 bilhões, o que representa que, em valores nominais e em moeda local, o setor quase que dobrou seu faturamento nos últimos três anos (19, 20 e 21), se comparado a 2018″, informa a Pró-Musica Brasil. A distribuição de música gravada em áudio e vídeo através de plataformas de streaming “on demand” continua sendo a principal fonte de recursos para o mercado fonográfico brasileiro. Considerando-se apenas o somatório das receitas de vendas físicas e digitais, o streaming representou 99% em 2021 (98,7% em 2020).

“Este relatório, apesar do foco em 2021, contém detalhadas informações sobre como o mercado comportou-se em 2020 e 2019, com a finalidade de cobrir esta lacuna em nossas estatísticas. Seguindo a tendência dos últimos anos no mundo e no Brasil, a distribuição de música por streaming segue como o principal modelo de negócio do setor fonográfico, já representando quase 86% do faturamento geral, seguida de longe, pelos direitos de execução pública, com pouco mais de 13% dos valores totais do mercado.

Vendas físicas de CDs, DVDs e discos de vinil até tiveram crescimento em 2021, mas representam muito pouco em valores, apenas 0,6% das receitas totais. A diversidade de modelo de negócios acaba por se verificar no próprio streaming em si, já englobando diferentes formas de oferecimento e acesso interativo, além de funcionalidades diversas para atender diferentes perfis de consumidores de música, retroalimentando toda a cadeia produtiva da música gravada, tanto por publicidade nos modelos “free” como, sobretudo, por venda de subscrições/assinaturas, modelo que gera a maior parte das receitas do setor. O potencial de crescimento no Brasil ainda é grande e, se contarmos com uma melhora dos indicadores econômicos para os próximos anos, pode ser ainda maior”, afirma Paulo Rosa, diretor da Pró-Musica.

A título de ilustração, O Top 5 de músicas mais tocadas nas plataformas digitais no Brasil em 2021 foram “Batom de Cereja” (Israel e Rodolffo), “Meu Pedaço de Pecado” (João Gomes), “Facas” (Diego e Victor Hugo e Bruno e Marrone), “Baby Me Atende” (Matheus Fernandes e Dilsinho) e “Ele É Ele, Eu Sou Eu” (Wesley Safadão e Barões da Pisadinha).

Fonte:Portal Sucesso/Fotos: Divulgação

O Relatório completo já está disponível aqui.
https://emailmarketing.locaweb.com.br/accounts/49401/messages/19/clicks/1546/29?envelope_id=11





Deixe seu Comentário