Destaque
17/05/2022 09H12
Assim como se observou em outros segmentos da economia, o mercado da música, em nível internacional, precisou se reinventar durante a pandemia. Sem a possibilidade de realização de apresentações presenciais, houve um boom de live shows e o crescimento das plataformas de streamings de áudio e vídeo.
Porém, diferentemente de outras áreas, que sofreram uma
retração, a música esteve muito presente no dia a dia de quarentena e
isolamento social dos brasileiros. Dados especializados no Brasil liberados em
março pela associação “Pro-Música”– filiada e representante nacional da
Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) — mostram que o mercado
fonográfico no país teve crescimento de 32%, quando comparado ao ano anterior,
mantendo resultados ascendentes pelo sexto ano consecutivo e alcançando receita
de R$ 2,1 bilhões em 2021.
“Os dados mostram que o mercado de música gravada não sofreu
grandes impactos por causa da pandemia, pelo contrário, ele continuou a
crescer. E o período ainda foi marcado por novos estilos musicais, como o
piseiro, por exemplo”, comenta Wilson
Lannes, vice-presidente sênior e COO da Sony Music Brasil.
Segundo ele, nestes dois últimos anos de pandemia, a Sony Music seguiu com foco
total no digital, encontrando o ambiente ideal para entregar ainda mais
conteúdos exclusivos. “Fomos muito além do que já fazíamos ao expandir a
comunicação dos nossos artistas com seus respectivos públicos, além de manter,
por meio de projetos diferenciados, parcerias com grandes marcas”, completa
Wilson Lannes.
O executivo diz que a companhia também focou em evoluir ainda
mais a sua área de Business Intelligence, para oferecer a toda a empresa
informações estratégicas sobre comportamento da audiência nas plataformas e
tornar mais assertivas as tomadas de decisões, inclusive de contratação de
novos artistas e de criação de conteúdo para alavancar market share.
“Frente aos novos desafios da pandemia, tornou-se necessária a criação de uma estratégia de conteúdo de mais volume e recorrência e para isso a companhia criou uma série de ações especiais online, além de projetos inéditos como a Casa Filtr — criada com a missão de unir talentos de diferentes gêneros musicais em formato collab — cuja terceira edição já está sendo produzida”, afirma.
Também vale citar outros exemplos lembrados por ele, como o
“Studio F” – performances musicais em produções minimalistas de artistas em
estúdio, apoiadas na força do repertório. Entre os talentos que se apresentaram
neste formato estão Priscilla
Alcantara (com “Boyzinho”), Konai, Mariah Nala e o mais
recente lançamento, Carol Conká (com “Louca e Sagaz”). Outro exemplo são os
“Dance Video” – no qual dançarinos e influenciadores criam performances
dançantes de músicas de sucesso.
Estes e outros conteúdos exclusivos são encontrados no canal Filtr Brasil no YouTube.
Lanners adianta que, para 2022, a Sony Music promete
continuar inovando com a criação de novos projetos especiais que unem artistas
e marcas. Uma dessas inovações é o lançamento do pilar de Conteúdos Originais
(Original Content). “O pilar de conteúdos originais será um braço da área
de Business Development (BD) da companhia e vai criar projetos
audiovisuais para contar histórias dos nossos artistas por meio de séries
documentais, longas e outras novidades”, finaliza o vice-presidente sênior e
COO da Sony Music Brasil.
Fonte:
Portal Sucesso/Fotos: Divulgação