Assim como se observou em outros segmentos da economia, o mercado da música, em nível internacional, precisou se reinventar durante a pandemia. Sem a possibilidade de realização de apresentações presenciais, houve um boom de live shows e o crescimento das plataformas de streamings de áudio e vídeo.

Porém, diferentemente de outras áreas, que sofreram uma retração, a música esteve muito presente no dia a dia de quarentena e isolamento social dos brasileiros. Dados especializados no Brasil liberados em março pela associação “Pro-Música”– filiada e representante nacional da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) — mostram que o mercado fonográfico no país teve crescimento de 32%, quando comparado ao ano anterior, mantendo resultados ascendentes pelo sexto ano consecutivo e alcançando receita de R$ 2,1 bilhões em 2021.

“Os dados mostram que o mercado de música gravada não sofreu grandes impactos por causa da pandemia, pelo contrário, ele continuou a crescer. E o período ainda foi marcado por novos estilos musicais, como o piseiro, por exemplo”, comenta Wilson Lannes, vice-presidente sênior e COO da Sony Music Brasil. Segundo ele, nestes dois últimos anos de pandemia, a Sony Music seguiu com foco total no digital, encontrando o ambiente ideal para entregar ainda mais conteúdos exclusivos. “Fomos muito além do que já fazíamos ao expandir a comunicação dos nossos artistas com seus respectivos públicos, além de manter, por meio de projetos diferenciados, parcerias com grandes marcas”, completa Wilson Lannes.
 
O executivo diz que a companhia também focou em evoluir ainda mais a sua área de Business Intelligence, para oferecer a toda a empresa informações estratégicas sobre comportamento da audiência nas plataformas e tornar mais assertivas as tomadas de decisões, inclusive de contratação de novos artistas e de criação de conteúdo para alavancar market share.

“Frente aos novos desafios da pandemia, tornou-se necessária a criação de uma estratégia de conteúdo de mais volume e recorrência e para isso a companhia criou uma série de ações especiais online, além de projetos inéditos como a Casa Filtr — criada com a missão de unir talentos de diferentes gêneros musicais em formato collab — cuja terceira edição já está sendo produzida”, afirma.


Também vale citar outros exemplos lembrados por ele, como o “Studio F” – performances musicais em produções minimalistas de artistas em estúdio, apoiadas na força do repertório. Entre os talentos que se apresentaram neste formato estão Priscilla Alcantara (com “Boyzinho”), Konai, Mariah Nala e o mais recente lançamento, Carol Conká (com “Louca e Sagaz”). Outro exemplo são os “Dance Video” – no qual dançarinos e influenciadores criam performances dançantes de músicas de sucesso.

Estes e outros conteúdos exclusivos são encontrados no canal Filtr Brasil no YouTube.


Lanners adianta que, para 2022, a Sony Music promete continuar inovando com a criação de novos projetos especiais que unem artistas e marcas. Uma dessas inovações é o lançamento do pilar de Conteúdos Originais (Original Content). “O pilar de conteúdos originais será um braço da área de Business Development (BD) da companhia e vai criar projetos audiovisuais para contar histórias dos nossos artistas por meio de séries documentais, longas e outras novidades”, finaliza o vice-presidente sênior e COO da Sony Music Brasil.


Fonte: Portal Sucesso/Fotos: Divulgação

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