Destaque
01/08/2022 07H55
Ícone da música brasileira, com obra marcante e inovadora
sobretudo nos anos 1960 e 1970 — por fundir elementos da soul music e funk
americano às sonoridades brasileiras — Jorge Ben Jor passou quase todo o período da
pandemia afastado dos holofotes. Não aderiu às live shows nem promoveu novos
lançamentos.
No fim de 2021, retornou à estrada e desde então vem cumprindo
sua agenda de shows, mais voltada às apresentações fechadas. No entanto, no
próximo dia 10 de setembro, o carioca traz o ritmo dançante e o balanço
envolvente de sua discografia à capital paulista, numa única apresentação,
no Espaço Unimed, para um público aguardado de mais de cinco mil pessoas.
A assinatura de Jorge é marcada pelo inconfundível ritmo da sua guitarra, que transcende toda e qualquer regra de classificação. Seu estilo foge aos rótulos: é samba com maracatu, bossa com rock, baião com funk. É modernidade com tradição. Tudo começou com o clássico álbum ‘Samba Esquema Novo”, de 1963, que trouxe hits que até hoje embalam jovens e o público mais maduro — como “Mas Que Nada”, “Chove Chuva” e “Por Causa de Você Menina”.
O cantor/compositor acabara de revolucionar a música brasileira naquele período, “com um estilo único, que colocava em comunhão as raízes brasileiras e africanas por meio de poemas tocantes, repletos de misticismo e energia”, como diz o release do show. Eis que surge a Tropicália. E, junto com ela, as vozes estandartes para a profusão das ideias do carismático compositor e cantor. Caetano, Gilberto Gil e Gal Costa foram os principais intérpretes da obra de Jorge, que estava em uma ascensão cada vez maior.
No show na capital paulista, Jorge Ben Jor mostrará, além dos hits já citados, outros igualmente eternos, como ”País Tropical”, “Taj Mahal”, “Fio Maravilha”, “Banda do Zé Pretinho”, “Take it Easy My Brother Charles”, “Xica da Silva”, “Engenho de Dentro”, “Jorge da Capadócia” e “W/Brasil”.
Fonte: Portal Sucesso/Foto: Divulgação